
Hojé é 27 de agosto. Viva a reflexão!
Hoje é o dia daqueles que escolheram uma profissão que, para além de tratar, buscam compreender a complexidade da mente humana e acolher as diferentes pessoas que atendem, com suas particularidades e em sua subjetividade. Não fazemos diagnósticos e os tratamos para adaptar pessoas ao mundo. Escutamos e acolhemos pessoas em suas histórias de vida e visões de mundo, e que por inúmeros motivos, adoecem e sofrem. Há uma diferença humana aí!
No cerne do trabalho psicológico está a prática da escuta — aquela que ouve além das palavras ditas, captando outras nuances, lendo silêncios, oferecendo acesso para que sentimentos não verbalizados possam seguir o trilho das palavras, compondo outros significados. Um trabalho delicado e artesanal, que o profissional oferece para que cada paciente possa tecer, remendar, alinhavar e no fim, cozer uma colcha de retalhos de saber para sempre original.
Hoje celebramos o dia daqueles que para toparem essa jornada ao lado de alguém, não apenas “sentam e só escutam”, mas sabem escutar pois foram escutados, estudaram e continuam empenhados em um percurso sem fim de leituras, grupos de estudos, supervisões, seminários, pós, pesquisas e tantas discussões indispensáveis que promovem uma via acessível e ímpar para um trabalho como este. E este é o convite de um psicólogo: diga mais, conte um pouco mais. Afinal, narrar-se nas sessões provoca um vendaval de coisas. Desperta outros tantos tons que uma mesma melodia chamada vida pode tocar.








